segunda-feira, 12 de agosto de 2013

O Homem é um Texto Narrativo

Numa bela manhã, adornada por prantos de uma cadela em cio, o universo cuspira o pó, deus do vento soprara e se fez a introdução da narrativa, se destacando parágrafos e períodos durante a noite toda, que abalaram terras como Haiti, construindo a destruição das terras sem anuência dos seus supostos proprietários. Alguns doadores ofereceram mantimentos como retórica, concordância, entre
outros em solidariedade ao seu homólogo, o homem.
Passando a bola aqui e acolá em ruas nuas, ferira a terra, rasgando as suas entranhas, o Milho e o Feijão foram os calos do solo intrépido, tendo sido afogados pelo estômago do dilúvio que se prosseguira, crescendo a época da miséria, a que fora destinado o homem, o que nascera do pecado para pecador, mesmo Cristo tendo levado todos os pecados à cruz para a salvação do mesmo homem.
Houve sede na garganta da terra, raras vezes o deus da chuva aceitara as preces e oferendas levadas ao hélicon, ai se construíra o momento de pausa, a seca tomara o planeta terra, sobretudo as terras africanas, cuja agricultura coloniza-nos a medida em que exige seu dizimo para ser executada, morrendo estéril por falta de recursos financeiros, para demandar serviços de inseminação artificial, como forma de garantir a multiplicação das espécies vegetais e o sustento humano.
Se mostrando robusto e disputando o espaço com os coqueiros na competição pela luz. Contudo, inúmeros cocos perfizeram Mukapatas dentro e alem fronteiras dos machuabo. Tendo sido de maior sucesso alem fronteiras onde o prato mais se apreciara que dentro do território nacional. Crias cresceram com a crista na cabeça, kikirigons, inventaram o relógio do tempo que passara a seguir os passos do seu patronato, aumentando necessidades que nem constam na pirâmide de Maslow, gestão de tudo na vida e na morte.
Crocodilos viram os ânus nus limpos e sujos mergulhando no Limpopo, poluído não só pela lixeira em seu redor, mas também pela mediocridade humana. Levitando crânios dos devorados em sacrifício da mãe natureza, assim construíram o momento de avanço.
Alguns idiotas aliados aos invejosos, tentando cobrir o sol, sem medir as consequências ou pensando pudessem escapar dos efeitos da ausência do astro, cortaram os galhos do cachorro tentando ser cão, inventando modestamente a conclusão!

Deusa d’Africa
Semana Literária do Gangisar do Verso

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